Maio de 1999 – 18 x 26 cm – 48 páginas
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Publicada em maio de 1999, a Quadreca #10 foi o marco de retomada e modernização da revista. A partir desse número, seu formato passou a ser fixo em 18 x 26 cm, com capa colorida e papel que prioriza a qualidade de impressão em seu miolo.
Ao todo, esse número contou com cinco artigos e 36 páginas de quadrinhos. Além de ilustres colaborações, como a idealizadora do projeto Sonia M. Bibe Luyten e o estudioso Waldomiro Vergueiro, destacam-se histórias de artistas de peso, como Velha Fantasia, de Salvador Messina e Elaine.
O Sonho e a Realização da Quadreca (Sonia M. Bibe Luyten)
Idealizadora e grande responsável pela realização da Quadreca, a professora Sonia M. Bibe Luyten faz uma retrospectiva dos nove números da revista antes da retomada do projeto em 1999. Para cada uma das edições, a professora conta um detalhe de sua produção, deixando o leitor um pouco mais familiarizado com a história da revista.
Os Shmoos e a Realidade Norte-americana (Waldomiro Vergueiro)
Neste artigo, o professor Waldomiro Vergueiro trata dos Shmoos, criaturas fantásticas do universo das HQs de Ferdinando (personagem de Al Capp). Capazes de suprir boa parte das necessidades humanas, os Shmoos começam a atrapalhar os interesses de algumas pessoas, situação que ironiza a postura norte-americana no contexto da guerra-fria. Entenda o porquê no texto do professor.
Quadreca nota 10! (Antonio Luiz Cagnin)
Todos já sabem que a Quadreca #10 foi uma edição marcante para a história da revista. Foi ela que reacendeu a chama do interesse pela publicação e começou a ensaiar sua entrada no século XXI. Como isso aconteceu, no entanto, poucas pessoas sabem, por isso o professor Antonio Luiz Cagnin registrou todo o processo nesse artigo para leitores curiosos como você.
Em Busca da Década Perdida (Marcelo Castarde Neto)
Como todo produto cultural, as histórias em quadrinhos têm ciclos, apresentando tendências, gostos e questões pertinentes à sociedade de cada época. Nesse sentido, a década de 1980 teve como característica a produção de bons quadrinhos autorais no Brasil, como dos ilustres Laerte e Angeli. É sobre esse importante capítulo das HQs brasileiras que Miguel Castarde Neto fala em seu texto.
Quadrinhos e Oralidade (Clarice Akemi Eguti)
É impossível negar que as histórias em quadrinhos são muito populares. Os motivos para uma pessoa se sentir atraída por elas são muitos, mas Clarice Akemi Eguti dá atenção a um deles em especial, muitas vezes ignorado pelos leitores: a relação entre os quadrinhos e a linguagem oral, que além de conferir verossimilhança às histórias, interfere diretamente no processo de construção das HQs.
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