Quadreca #2



Segundo semestre de 1977 – 15,5 x 21 cm – 28 páginas
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Sinopse

 

Publicada em 1977, a Quadreca #2 dedica-se ao estudo das diversas formas de se utilizar a quadrinização de modo a facilitar o entendimento e aumentar o interesse pela leitura de didáticos. Além de servir como ferramenta na adaptação de obras.

 

Nessa edição, a revista conta com cinco artigos e diversas charges, incluindo algumas de Francisco Noriyuki Sato, um dos fundadores da Abrademi (Associação Brasileira dos Desenhistas de Mangá e Ilustrações) e de José Alberto Lovreto, mais conhecido como Jal.

 

Artigos

 

A Bíblia em quadrinhos (Ephraim de Figueredo Beda)

Sendo a Bíblia um dos livros mais conhecidos no mundo, ela não poderia ser deixada de lado no movimento de adaptação de obras para os quadrinhos. Então, já em 1976, é lançada a primeira versão completa da Bíblia em quadrinhos, com uma linguagem simplificada e ilustrações que demonstram um profundo conhecimento histórico e geográfico.

 

Quadrinização do romance (Mauricio Scaf)

Os romances quadrinizados podem, à primeira vista, ser confundidos com competidores dos romances tradicionais. No entanto, eles se mostram aliados ao tornarem a literatura menos elitizada e de mais fácil acesso. Neste artigo, discute-se a quadrinização como uma recriação da obra e a importância do artista nesse processo.

 

Pode-se utilizar H.Q. em livros didáticos ? (Elizabeth Salgueiro de Oliveira)

No Brasil, a utilização de quadrinhos no ensino é muito comum, porém, o professor Luciano Ramos alerta sobre possíveis prejuízos se não houver a supervisão de um especialista. Também são apontados dois aspectos importantes, um de caráter técnico e outro de caráter ideológico, que devem ser seguidos para que os quadrinhos sejam bem usados nos livros didáticos.

 

Identificação criança/personagem (Dulcy Grisolia)

O artigo argumenta que as histórias em quadrinhos são atraentes para as crianças, pois, por meio da imaginação, elas são capazes de se colocarem no lugar de personagens e vivenciarem aventuras. Esse processo é chamado de identificação projetiva e tem forte influência na formação de valores, estereótipos e personalidade dos jovens. Por isso, é importante que existam critérios para o uso de quadrinhos nos livros escolares.

 

Quando as H.Q. devem aparecer no livro didático (Junko Yonashiro)

Devido à polêmica do uso de quadrinhos nos livros didáticos, a Quadreca pediu a opinião de Granville de Ponce e Jiro Takahashi, ambos da editora Ática, que foi a precursora na inclusão de HQs nos livros escolares. Eles discutem quando e como as HQs podem ser usadas e suas restrições, além de dar exemplos da má utilização desse recurso.





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